08/04/2011

MEC e Inep chamam universidades para ampliar banco de itens do Enem

Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Os primeiros passos para aumentar a escala e o alcance do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam a ser dados. As instituições públicas de ensino superior vão participar da elaboração do banco de itens da prova a partir deste ano.
Antes, as questões do Enem era feitas por professores ou especialistas contratados diretamente para a tarefa. Aumentar o número de questões disponíveis é importante, já que a pretensão do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) é aplicar duas edições da prova ao ano.
Atualmente o Inep tem cerca de 10 mil questões no Banco Nacional de Itens (BNI) do Enem – a meta é chegar a 100 mil. Cada edição do exame é formada por 180 questões. As universidades federais, estaduais e municipais, além dos institutos federais de Educação Profissional podem se cadastrar para participar do edital a partir de amanhã (30). Elas serão pagas pelos itens elaborados, testados e aprovados. O investimento nesse projeto será de R$ 100 milhões.
A ideia é aproveitar a experiência acumulada pelas universidades na elaboração dos seus vestibulares para “engordar” o BNI. “É importante envolver cada vez mais as instituições públicas de ensino superior [no Enem]. Elas vão compartilhar de forma mais sistêmica”, explica a presidente do Inep, Malvina Tuttman. Segundo ela, as instituições já demontraram grande interesse em participar do projeto. Elas deverão formar equipes para elaborar as questões nas quatro áreas que são avaliadas no Enem: linguagens e códigos, ciências da natureza, ciências humanas e matemática.
Um banco de itens mais completo permitirá no futuro a informatização das provas do Enem. O ministro Fernando Haddad espera que esse modelo, já utilizado em países como os Estados Unidos, comece a sair do papel em um prazo de três anos. Pelo sistema CAT (Computer Adaptive Testing), o candidato faz a prova em um terminal capaz de gerar uma prova diferente para cada um. Isso é possível porque a metodologia adotada no Enem é a Teoria de Resposta ao Item (TRI), um modelo que atribui pesos diferentes às questões em função do número de erros e acertos obtidos pelos candidatos.
“O desenho dessa sala de aplicação está em estudo e assim que for concluído vamos soltar um segundo edital para instituições que queiram se habilitar para aplicar o exame”, informou Haddad. Inicialmente essas salas vão servir para testar os itens que vão ser incluídos no BNI. “A informatização necessita da instalação de áreas próprias para aplicação do exame nesse formato, o que exige a aquisição de equipamentos próprios por parte daqueles que vão se habilitar. Não é só o terminal, mas toda uma infraestrutura de segurança”, explicou o ministro.
De acordo com Haddad, o Inep ainda não definiu a partir de quando o Enem passará a ter mais de uma edição por ano. O mais provável é que o próximo edital já tenha a previsão da edição deste ano e de outra prova para o primeiro semestre de 2012. “Temos que dar início a esse processo”, afirmou.
Edição: Graça Adjuto

Prova Brasil: entenda como é organizada a avaliação

Fonte: Revista Nova Escola. Adaptação de publicação realizada em Agosto 2009, com o título "Em outubro, uma nova avaliação"

Este ano acontece a quarta edição do exame, saiba quais habilidades e competências serão cobradas dos alunos


No segundo semestre de 2011 acontece a quarta edição da Prova Brasil. A avaliação é realizada de dois em dois anos pelo Ministério da Educação (MEC) para medir os conhecimentos de Matemática e Língua Portuguesa dos alunos de 5º e 9º anos do Ensino Fundamental. A prova é aplicada a toda a rede pública urbana. Para escolas particulares e rurais, a avaliação é amostral – sendo aplicada apenas em algumas instituições.

A Prova Brasil foi criada com base nas propostas curriculares de alguns estados e municípios e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Uma comissão do MEC analisou o material e, dos pontos em comum, elaborou uma matriz de referência. Essa, por sua vez, não engloba todo o currículo escolar, e sim as habilidades e competências que precisam ser aferidas. Cada uma delas é sintetizada por um descritor.

Na prova de Matemática, são avaliadas as habilidades de resolver problemas em quatro temas: espaço e forma, números e operações, grandezas e medidas e tratamento da informação. Para o 5º ano, são 28 descritores e para o 9º ano, são 37 descritores.

A prova de Língua Portuguesa, por sua vez, avalia apenas habilidades de leitura, representadas por 15 descritores para o 5º ano e 21 descritores para o 9º. Eles estão agrupados em cinco blocos: procedimentos de leitura; implicação do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto; relação entre textos; coerência e coesão no processamento do texto; relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido e variação linguística.
Para ajudar no trabalho
Para ajudar os professores a conhecer melhor a Prova Brasil e saber como esses descritores são avaliados, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) montaram modelos de avaliação nos mesmos moldes da prova.
Confira nos links ao lado a análise de 96 itens semelhantes aos da Prova Brasil, com orientações didáticas para que os alunos se familiarizem com ela. Uma equipe de cinco consultores analisou cada um deles, descrevendo os possíveis caminhos que o aluno pode seguir para chegar à solução. Em seguida, estão relacionadas possibilidades de orientações para organizar atividades sobre os diversos temas em sala de aula.

Cleusa Capelossi, professora da Escola da Vila, em São Paulo, dá as dicas para a prova de Matemática do 5º ano. Beatriz Gouveia, coordenadora do programa Além das Letras, do Instituto Avisa Lá, e Kátia Brakling, professora do Instituto Superior de Educação Vera Cruz, ambos em São Paulo, fazem o mesmo para as questões de Língua Portuguesa do 5º ano.

As perguntas de Matemática que serão resolvidas pelos jovens do 9º ano foram esmiuçadas por Luciana do Oliveira Gerzoschkowitz Moura, também professora da Escola da Vila, e Claudio Bazzoni, assessor de Língua Portuguesa da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10, analisou os itens do exame de Língua Portuguesa do 9º ano. Bom trabalho!

Pré-teste em todo o país
A Prova Brasil é formulada por especialistas de cada área com experiência em sala de aula. Eles fazem a classificação do grau de complexidade das questões com base nos raciocínios que os alunos podem utilizar. Antes de chegar à Prova Brasil, as perguntas passam por um pré-teste para saber como os alunos as resolvem. "Elas são aplicadas a uma grande amostragem de estudantes de todo o país", diz Condé. "Com isso, verificamos como um item é interpretado e resolvido e quais têm possibilidade de acerto por chute, ou seja, sem o conhecimento do conteúdo. Esses são eliminados do banco de questões."

É atribuída uma pontuação para cada questão, o que permite classificá-la numa escala numérica de zero a 500, que define as habilidades ou competências já construídas pelo estudante. Chega-se, então, ao último passo do processo, que é a escolha, entre as pré-testadas, das perguntas que irão compor a prova. No balanço geral, segundo Condé, cerca de 60% são classificadas num grau médio de complexidade. As demais se dividem entre fáceis e difíceis. Na elaboração do exame, também há a preocupação de começar pelas questões mais fáceis para não desestimular os alunos.

Como a nota é divulgada
O objetivo da Prova Brasil não é avaliar o aluno, e sim o sistema. Por isso, o resultado é divulgado por escola e pode ser consultado no site provabrasil.inep.gov.br. Também não é uma nota de 0 a 10, como em provas comuns. Ela é uma média e mostra em que ponto da escala de 0 a 500 os alunos de determinada instituição estão nas duas disciplinas. Essa posição indica as habilidades já conquistadas, as que ainda estão em construção e as que necessitam de retomada para que sejam desenvolvidas. Esse dado permite à escola comparar o desempenho dos estudantes com a média do município, do estado e do Brasil. As que já participaram das outras edições podem avaliar em que pontos houve avanço em relação às notas anteriores e em quais disciplinas é preciso investir e planejar e formação de professores. Finalmente, cabe o questionamento: como a escola está em relação às metas traçadas para o ano? "Analisando o desempenho dos alunos na Prova Brasil, os professores verificam em que momento da construção do conhecimento os alunos estão e o que precisa ser reforçado em sala de aula para que eles continuem avançando", observa Condé.

30/03/2011

Dia Mundial de Conscientização do Autismo

O Movimento Orgulho Autista Brasil
Convida à participação nestas ações
Em homenagem ao dia 2 de abril:
Dia Mundial de Conscientização do Autismo,
Colorindo o mundo de azul!

Dia 31/03: às 9h na sala 02 da Ala Nilo Coelho da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal - Audiência para votação “Política Nacional de Proteção à Pessoa com Espectro Autista”.

Dia 01/04: às 19h no auditório do bloco três do UniCEUB:
4º Encontro da Conscientização Mundial do Autismo com o tema:
A Lei do Autismo do Distrito Federal”.

Dia 02/04: às 9h na BR040 em Brasília-DF e também no Rio de Janeiro-RJ, em Florianópolis-SC e no Recife-PE a Blitz do Autismo com panfletagem para divulgação e reflexão sobre o tema.

Dia 05/04: às 9h30 no Salão Negro no Congresso Nacional, Solenidade de Reativação da Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência. E às 14h no auditório Petrônio Portela, Seminário: “A Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência”

Junte-se a nós pela conscientização do Autismo!

Escreva uma mensagem:

Fale conosco:
61-99018192

Vista-se de azul no dia 2 de abril e seja solidário: vamos divulgar esta idéia!

Parcerias:
CORDE-DF
AMA-DF
CLIAMA
SINPRF-DF
UniCEUB

26/02/2011

Objeto de estudo para os Analistas de Comportamento

Impressiona o comportamento de determinados "cidadãos" de Brasília. As fotos não mentem. Estou elaborando um roteiro para observação e um de entrevista para tratar de uma forma mais científica o caso. Fotos tiradas em 26 de fevereiro às 13h na SCRN 716 Bloco D, Asa Norte. Hoje, recebi olhares ameaçadores quando alguns desses motoristas perceberam que eu estava tirando fotos.

Na primeira foto, essa, atrás da planta, é a vaga de deficiente. Só se o deficiente chegar de moto.











Vaga de deficiente atrás dos carros.

Pesquisa de Satisfação da ANATEL

Resultado da técnica e preço.

Hoje, dia 25 de fevereiro de 2011, foi divulgado o resultado técnico e abertos os envelopes referentes aos preços da licitação da ANATEL quanto à Pesquisa de satisfação dos usuários e não-usuários de telefonia fixa, móvel e Tups (orelhões). Os resultados são provisórios e cabem recursos.



A avaliação da Comissão de licitação concluiu que a instituição Guerreiro Consult foi a que melhor oferecia condições técnicas para executar os serviços previstos. Sua pontuação alcançou 96 pontos (em 100), superior às concorrentes Meta (93), Vox Populi (79) e CPQD (48).


 
Levando em consideração os preços oferecidos, a Instituição Meta ultrapassou em pontuação todas as empresas ao colocar um preço muito menor que todas as demais instituições. Enquanto a FIA propôs 17.373.300,00, a Vox Populi,  R$ 9.488.989,00 e a Guerreiro Consult, R$ 9.846.679,00; a Meta propôs o valor de R$ 5.300.000,00. A Meta ganhou a licitação, inevitavelmente, pelo preço.



Pensando, enquanto cidadão: quanto menos gastarmos com a pesquisa, melhor. Não podemos, no entanto, deixar de considerar que o mais barato nem sempre é o melhor...A empresa conseguirá executar a contento pelo preço cobrado?

Insumos para a pesquisa: O preço cobrado pelas operadoras, por ligação, e pelas empresas de call center (coleta de dados) ultrapassa os R$ 5.000.000,00. Questiona-se a exequibilidade do trabalho por parte da empresa preliminarmente ganhadora quando cobra um valor próximo do valor que terá que investir em insumos. Faz parte do processo a participação de empresas aventureiras que ganham pelo preço.

A sociedade aguarda por essa pesquisa há muito tempo. Achamos que agora a pesquisa, exigida por lei, passe a ocorrer sistematicamente. Mas que seja bem realizada por uma empresa com profissionais capazes de fornecer informações que orientem os gestores da ANATEL e das operadoras em suas ações.

25/02/2011

Questões para os Analistas do Comportamento

O que levam pessoas a estacionarem em fila dupla? Parar, aguardando dentro do carro é uma coisa. Estacionar, sair de perto do carro e esperar buzinarem para terem direito à vaga do carro que prenderam é outra.
Por que pessoas estacionam em vaga de deficiente?
Por que todo dia estressar com essas pessoas?
Por que o Detran, mesmo com denúncias, não aparece?
Por que soldados PM (Cosme e Damião) passam na frente e fingem que não é com eles?
Por que insistir em ligar para o Detran, para a Polícia, mandar email para o DF-TV?

As seguintes fotos foram tiradas no dia 25 de fevereiro de 2011 na SCRN 716, Bloco D, Asa Norte, Brasília. Impressionante. Tirem as crianças da frente do computador.

Obs. A última foto impressiona. Trata-se de uma vaga de deficiente e constatei que não era um carro de deficiente.