25/12/2010

Texto do Correio do Brasil sobre o avanço da Avaliação Educacional no Brasil


Avaliação educacional estimula a busca pela melhoria

24/12/2010 12:30,  Redação, com ABr - de Brasília
No início do governo Lula, o país tinha um sistema de avaliação educacional ainda tímido, com poucos exames e em sua maioria amostrais. Em oito anos, foram criados novas provas e índices que permitiram um retrato mais preciso da qualidade do ensino no país. Muitos desses resultados ainda mostram uma situação ruim em boa parte das escolas brasileiras.
Entre os novos exames está a Prova Brasil, aplicada a alunos do 5° e 9° ano do ensino fundamental e o Exame Nacional do Desempenho de Estudantes (Enade), para aferir a qualidade dos cursos superiores.
A principal inovação foi a criação do Índice Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), lançado em 2005. A ideia era ter um indicador que pudesse funcionar como um termômetro da qualidade do ensino público, combinando a nota dos alunos na Prova Brasil com as taxas de aprovação. Ele foi desenvolvido pelo então presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) Reynaldo Fernandes, especialista em avaliação educacional.
O Ideb permite atribuir uma nota, em uma escala 0 a 10, para cada escola, município e estado, além de uma média nacional. Para Fernandes, o principal mérito do indicador foi conseguir estabelecer um sistema de metas de evolução para cada uma das escolas brasileiras, a partir do patamar em que elas se encontram.
– Além da expansão das avaliações, o sistema de metas está comprometendo as redes com os bons resultados. Esse é o grande ganho que tivemos –, aponta.
Outro ponto positivo das mudanças implementadas no sistema foi a ampla publicidade aos resultados dos exames. Junto com esse crescimento veio também uma forte resistência de alguns setores da academia e dos profissionais em educação. Para Reynaldo, essas críticas são “naturais” e hoje os questionamentos se referem mais à forma como a sociedade e o governo utilizam e interpretam os dados.
– Não temos o monopólio dos resultados, cada um interpreta da sua forma. Quando solto a nota por escola, eu estou vendo naquele número que o diretor não está fazendo direito seu trabalho e ele pode ter vários motivos para isso. Mas o dado em si é um retrato, uma informação. O pior dos mundos seria não aferir um dado porque ele pode ser mal interpretado –, defende.
Ele reconhece, entretanto, que os indicadores e as próprias avaliações podem ser melhorados.
– Essa é uma crítica positiva –, afirma.
O relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado recentemente ela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cita o Ideb como uma das razões para a melhoria da proficiência dos alunos. Segundo Reynaldo, o índice tem sido citado em estudos internacionais como um modelo inovador.
Ainda não há um estudo que estabeleça a relação direta do impacto do índice na aprendizagem, mas Reynaldo afirma que as conversas com secretários de educação e diretores de escola levam a crer que o Ideb estimula a busca pela melhoria das práticas.
Além de ampliar seu sistema de avaliação, a participação do Brasil no Pisa a partir de 2000, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, foi importante para que o país pudesse situar qual era o nível de seus alunos em relação ao restante do mundo. Nas últimas edições o desempenho brasileiro evoluiu, mas ainda está entre os piores do ranking.
– O Pisa foi importante para sabermos onde estávamos e aonde queríamos chegar. O país precisa ter um parâmetro externo. Nós sabíamos que o Brasil tinha atrasos, que ficaríamos nos últimos lugares e que as pessoas iriam reclamar. Mas é fundamental continuar participando –, aponta.
O texto do futuro Plano Nacional de Educação (PNE), cuja tramitação no Congresso Nacional começa em 2011, já indica a criação de novos exames e indicadores. Entre eles uma prova para aferir a alfabetização das crianças até os 8 anos de idade e a inclusão de ciências na Prova Brasil – hoje os estudantes são avaliados apenas em português e matemática.
– É sem volta [a expansão das avaliações educacionais]. E isso não é um fenômeno brasileiro, mas mundial –, acredita Reynaldo.
Professor da Universidade de São Paulo (USP) e atual membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), Reynaldo ocupou a presidência do Inep entre 2005 e 2009. Saiu depois dos problemas ocorridos na edição de 2009 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), quando as provas foram roubadas de dentro da gráfica que imprimia o material, e a avaliação com 4 milhões de inscritos teve que ser adiada.

18/12/2010

Divulgação de conteúdo de testes psicológicos: qual a solução?

A divulgação de conteúdos de testes psicológicos pela internet, é claro, não é exclusividade no Brasil. Vejam o vídeo abaixo. Trata-se do teste de Raven (ou de uma adaptação, mas com alguns itens do Raven).



Como acabar com essa divulgação indiscriminada dos testes? Os principais testes do Brasil estão livres na Internet. Que instrumentos podemos utilizar em um processo seletivo para concursos públicos? Difícil situação.

Os Conselhos regional e federal têm feito a sua parte, mas é pouco.A solução é utilizarmos as ferramentas disponíveis.

Um bom banco de itens e a utilização de algoritmos no computador permitem-nos compor um grande número de testes, se tivermos um bom "arsenal" de itens. Nossas preocupações devem ser: como validar um grande número de itens, dependendo de um grande número de respostas a eles para diversos contextos; usar algoritmos, no mínimo, razoáveis para a composição de testes; e manter os itens seguros na internet, onde hackers não tenham a possibilidade de entrar em seu servidor com facilidade.

A Psicométrica Consultoria e Pesquisa tem investido na produção de conhecimento como o objetivo de diminuir a pirataria em testes psicológicos. Chamado aos pesquisadores e às instituições: estamos abertos a parcerias para desenvolvimento de tecnologia na área de construção e de validação de testes psicológicos.

Não queremos exclusividade de mercado, esse é o lema da Psicométrica. Nosso modelo só funciona se existirem parceria e divulgação de conhecimento produzido. Sigam @FredCondé e @Psicométrica no Twitter que vocês constatarão isso.

Frederico Neves Condé

PSI / SISE - Parte 1/3

O Sistema Personalizado de Ensino, abordagem de ensino centrada no aluno.

Conheçam a experiência do IESB. Aprimoramento do Método Keller, utilizado para ensino superior em Psicologia. Méritos ao Prof. João Cláudio Todorov e ao Prof. Márcio Borges Moreira.

Excelente ferramenta para ser utilizadas nos mais diversos contextos educacionais, principalmente hoje com o avanço da tecnologia, incluindo plataformas de ensino e mídias sociais.

São três vídeos imperdíveis.

17/12/2010

PSI / SISE - Parte 2/3

PSI / SISE - Parte 3/3

A Verdade do Exame de Ordem

Situação difícil quanto ao Exame de Ordem da OAB. Não acredito em fraudes no exame, mas a investigação se faz necessária.

O comentário quanto ao tempo de prova ser curto não procede. Qualquer testagem é assim configurada, desde que estávamos no Ensino Médio. Ademais, o tempo é o mesmo para todos.

Quanto a questões não serem corrigidas, justo o recurso. Se houve erros, etapa de recorreção.

10/12/2010

SIMEC Escola Aberta

O SIMEC é o sistema de monitoramento dos programas do Ministério da Educação. Possibilita o cadastro e o monitoramento de informações referentes aos programas desenvolvidos e que otimizam as ações de gestão.


Em 9 de dezembro de 2010, o módulo do SIMEC, referente ao Programa Escola Aberta, foi disponibilizado aos partícipes do programa, responsáveis pelas etapas de planejamento, execução e avaliação do programa.

Escola e Secretaria, empenhem-se para que o Programa continue sendo um sucesso. Escola, insira as informações no sistema. Secretaria, confira as informações e encaminhe, com apenas um clique, para o MEC. A agilidade do processo de cadastramento é o diferencial.

O SIMEC Escola Aberta foi fruto do esforço técnico de Regina Vassimon, Frederico Condé, Vanya Albuquerque, Carla Medeiros e Herô Rocha, integrantes da Coordenação Nacional do Escola Aberta e Consultores da UNESCO; e da equipe de TI do Mec, Daniel Brito e André Neto. Créditos e méritos para os gestores da SECAD: Secretário André Lázaro, Diretora Jaqueline Moll, Coordenador-Geral Leandro Fialho e Coordenadora do Programa Regina Vassimon, principais incentivadores do projeto.

09/12/2010

Problemas na prova da OAB

Problemas no gabarito da prova da OAB e erros nos itens. O ocorrido lança luz a advogados sobre o alto grau de complexidade de um processo de avaliação em larga escala. Formadores de opinião como os membros da classe advocatícia deveriam avaliar com mais rigor e cuidado antes de emitirem suas opiniões e pautarem suas ações (muitas vezes baseadas exclusivamente no que os candidatos dizem e no que a imprensa divulga) sobre anulação de testes, mesmo porque estão e foram sujeitos a problemas semelhantes. Estaremos atentos. Aguardamos a informação de qual Juiz, membro da OAB, requisitará a anulação da prova.

04/12/2010

Pinoyvote: Ink blot

Provinha Brasil


Novamente, o PTh requisita ao MEC que forneça os devidos créditos ao INEP e a seus técnicos com relação à elaboração da Provinha. Veja algumas informações sobre essa excelente ferramenta de avaliação da Educação Brasileira. Suporte ao professor em sala de aula.